segunda-feira, 25 de maio de 2015

Pensando em Infância...

Lá vou eu pensando com meus botões e desta vez devo confessar, ando pensando demais no passado. Não com saudade ou vivendo de passado. Apenas querendo descobrir quando eu deixei de ser "eu".

Embora não pareça, eu tô bem longe de ser como eu gostaria de ser. E sabe o mais estranho?

Também não sou como as pessoas gostariam que eu fosse. É, também acho, se é para agradar alguém, agrade-se.  Críticas nos sempre teremos. Perfeição? Será que ela existe?

Olha, eu sempre fui gordinha. Até que... tcharam, Errado, Nem sempre eu fui gordinha. Sabe, eu assisti vários vídeos da Cristina Cairo falando sobre a questão de doenças e suas razões, no ponto de vista da psicossomática, e depois li um livro sobre obesidade.  Uma tecla que ela sempre bate sobre obesidade é a questão de olho no olho na hora da mamada. Bom, eu sinceramente não lembro propriamente dito da mamada. Mas, andei pensando na ausência de mãe.

Não, não estou dizendo que minha mãe não me dava atenção. Mas talvez eu achasse (enquanto criança) que precisava de mais, ou quem sabe realmente precisasse de mais. Não vou ficar falando de questões pessoais específicas. Mas, tentando lembrar da minha primeira infância, capturei vários fragmentos de memórias em que eu me senti sozinha ou abandonada de alguma forma. Minha mãe poderia estar na sala e eu no quarto, mas são momentos assim que crianças se sentem só. Sem contar  o básico...

Bom, no meu caso eu sou irmã mais nova,somos quatro irmãos. Teoricamente, a que recebe mais atenção, certo? pêêêêmmm! Errado. Nem sempre!  Como acabei de escrever, a mais nova de 4. Ou seja, são mais três irmãos pedindo atenção. Sem contar meu pai e claro, todos os outros problemas que vem de brinde.

Olha se você me disser, "eu tenho 20 irmão e não nunca sofri por carência e nunca fui gordinho e blá, blá,blá". Eu só posso bater palmas para você, parabéns. Eu fico imensamente feliz porque você conseguiu,. só que eu não.  Se quiser me criticar e dizer que sou mimada, bem eu sinceramente não me importo, Em muitas questões eu sei que fui mimada e em outras fui largada (no bom sentido, se é que isso existe).

Quando eu penso em como eu fui educada eu vejo muitas coisas super bacanas e outras tão erradas que só Jesus para não permitir que eu seja um ser humano mais errado do que já sou, ou fui.  Sinceramente, aqui são minhas opiniões, então não fique chateado se não concordar com uma só palavra que eu escrevo. Eu também não me importo com o que você pensa. Afinal, escrevi lá em cima que estou buscado resgatar quem eu realmente sou e eu juro que no momento que a sua opinião é o que eu menos me importo.

Sabe, às vezes precisamos deixar os outros quebrarem a cara. Talvez eu não precise quebrar a cara, mas precise tentar novos caminhos para saber o que eu quero ser e para onde eu quero ir.

Vamos lá, eu tenho 30 anos, Três irmãos mais velhos e um "zilhão" de pessoas me dando conselhos ou dizendo como eu devo me comportar, me vestir ou agir. Será mesmo que com 30 anos na cara eu não tenha uma bagagem suficiente para saber como agir? Pode ser até que não, mas olha, eu quero tentar.

Ok, eu sei. Eu também dou opinião na vida dos outros, mas quando me pedem. E sim, eu também sei que todos os conselhos que eu recebo, principalmente das pessoas mais queridas chegam a mim porque eles se preocupam comigo e me amam.Nunca duvidei disso. Só que  muitas vezes também senti meu espaço invadido.

Sabe, durante muito tempo da minha vida eu fui tímida, calada. era do tipo que só observava calada, ou só falava com pessoas que fossem daquele núcleo familiar ou já conhecido. Fico eu me perguntando porque eu fiz isso.  Sinceramente, crianças seguem exemplos e acho que hoje eu sei que o que eu não queria, era eu errar. Por isso omiti pensamentos, sentimentos. Diria eu que virei uma marionete viva.

Só que agora eu ando pensando. Será que ainda sou marionete?
Porque ao mesmo tempo que luto para ser quem eu sou, eu também sigo o que me dizem, E honestamente, algumas coisas sei que sou eu e outras sou reflexo do que querem que eu seja.

Mas, eu sei que está diferente e que ainda vai mudar muita coisa. Digo em toooodos os sentidos. A começar por algo que vou frisar aqui, e se necessário colocarei em letras garrafais: "Sinceramente, aqui são minhas opiniões, então não fique chateado se não concordar com uma só palavra que eu escrevo. Eu também não me importo com o que você pensa."

Gostamos tanto de julgar as pessoas. Será que eu me meto tanto na sua vida ou nas suas atitudes quando se mete na minha?
Olha, o simples fato de não interferir não quer dizer que eu faria da mesma forma, significa que as escolhas são suas. Mas, se tiver gritante ou ainda você me solicitar ajudar, eu irei falar.
Sei lá, ando pensando sobre respeitar as opiniões alheias e por isso ando não contestando o que me dizem ou o que eu leio, E também estou cansada de tantas opiniões sobre o que eu penso ou deixo de pensar.

Bem, além da psicossomática eu também ando lendo sobre ho´oponopono. Hoje por exemplo me deparei com um vídeo que achei interessante. Se trata de cura nos relacionamentos e não só de casais, são de relacionamentos em geral.

Então, vamos ao ponto. Precisamos perdoar e deixar seguir, seja o que for, quem quer que seja. Seja pai, mãe, irmãos, chefe... Temos inúmeros relacionamentos ao longo de nossas vidas. Precisamos deixar seguir e perdoar o que ficou mal resolvido lá trás. É o que estou buscando fazer.

Perfeita eu sei que não sou. Mas, se de alguma foram eu magoei, ofendi ou algo ficou mal resolvido entre nós eu só posso dizer: "Sinto muito, me perdoe, eu te amo, sou grata". (quatro frases do ho´ponopono). E não, não estou escrevendo ou falando da boca para fora, eu realmente desejo que todos os relacionamentos sejam esclarecidos e voltem a ser harmoniosos. Também sei que todos merecem ter suas opiniões respeitadas, exatamente por isso, peço que tentem compreender e aceitar a minha. Assim como eu farei com sua opinião.

Por hoje é isso.


Ah, deixarei o vídeo aqui. Lembrando que não são meus. E que sim, eu acredito nisso. Me faz bem, Caso queira experimentar, fique a vontade.





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